Vacinação contra a dengue começa nesta quarta-feira, 28, na Capital
O dia 28 de fevereiro de 2024 entra para a história de Palmas. A capital tocantinense integra os 521 municípios do País a receberem as primeiras doses da vacina contra a dengue, a Qdenga, disponibilizada gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A imunização passa a fazer parte do calendário de vacinação nacional e estará disponível em todas as Unidades de Saúde da Família (USFs), das 8 às 18 horas, de segunda a sexta-feira, inicialmente para as crianças de 10 a 11 anos de idade.
Apesar do público-alvo da vacinação ser o grupo de 10 a 14 anos de idade, neste primeiro momento apenas as crianças de 10 e 11 anos receberão as 9.082 doses. O avanço na faixa etária será de forma progressiva e de acordo com a chegada de novas doses distribuídas pelo Ministério da Saúde. A escolha do público-alvo da imunização se deve ao maior índice de hospitalização por dengue dentro da faixa etária de 10 a 14 anos.
O esquema vacinal da Qdenga é composto por duas doses com intervalo de três meses entre elas. Não podem tomar a vacina as gestantes e lactantes e pessoas com imunodeficiência. A administração da vacina só poderá ser feita com acompanhamento dos pais ou responsáveis pela criança.
“Palmas está entre os 14 municípios tocantinenses beneficiados pelo Ministério da Saúde com a oferta gratuita da vacina contra a dengue”, ressalta a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, que ainda destaca: “a imunização é um passo crucial para proteger nossas crianças dos riscos da dengue e os municípios têm um papel crucial na vacinação, responsável por aplicar e mobilizar os cidadãos”.
Cinthia Ribeiro ainda alerta para a importância das ações de combate aos focos do mosquito, como os mutirões de limpeza e conscientização realizados pela Prefeitura de Palmas, onde cada cidadão precisa fazer sua parte e garantir a limpeza da sua casa e seus quintais. “O Ministério da Saúde informou este ano que três em cada quatro focos do mosquito da dengue estão dentro da casa dos brasileiros e, em alguns municípios, a doença já é uma epidemia”, pondera a prefeita.
A secretária municipal de Saúde de Palmas (Semus), Anna Crystina Mota, lembra que o objetivo é reduzir as hospitalizações e óbitos ocasionados pelo vírus da dengue, mas isso não diminui as outras frentes de combate ao mosquito Aedes aegypti. “Seguimos com nossas atividades preventivas para diminuir a incidência do vetor na cidade, com as visitas de rotinas nos imóveis, orientação à população, mutirões de limpeza e o acompanhamento epidemiológico na cidade. A chegada da vacina representa um marco, mas é uma aliada nessa guerra contra o mosquito”.
Texto: Redação Semus
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