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MPTO instaura procedimento administrativo para acompanhar projeto de pavimentação da rodovia que passa por terras dos Apinajés

MPTO instaura procedimento administrativo para acompanhar projeto de pavimentação da rodovia que passa por terras dos Apinajés

O Ministério Público do Tocantins (MPTO), por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Tocantinópolis, instaurou procedimento administrativo para acompanhar o projeto de pavimentação asfáltica da rodovia TO-126, em especial o trecho entre os municípios de Tocantinópolis e Maurilândia, que abrange áreas indígenas do povo Apinajé, e que hoje é uma estrada de chão.

Segundo o promotor de Justiça Saulo Vinhal, a manutenção do trecho e eventual implantação de asfalto são de responsabilidade do Estado, conforme expresso em sentença proferida pela 1ª Vara Federal Cível e Criminal da Subseção Judiciária de Araguaína, que definiu que compete ao governo estadual, por meio da Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto), conservar a referida via.

A Promotoria solicitará à Ageto informações sobre eventuais estudos, projetos, emendas, custos e cronograma de realização de obras de pavimentação asfáltica da TO-126.

Benefícios

A pavimentação asfáltica do respectivo trecho propiciará condições de mobilidade do povo Apinajé e, como consequência, garantirá a efetivação de direitos como cidadania, saúde pública, além de permitir o recolhimento de lixo nas aldeias, melhoria do transporte escolar, melhor acesso à zona urbana e integração com universidades.

A iniciativa é um desdobramento do projeto “Elos de Cidadania e Inovação – Atuação do GT-Eleitoral na Defesa dos Direitos Indígenas e Quilombolas – Inclusão dos Apinajés”. Em visitas às aldeias indígenas, parte significativa das demandas, durante a escuta ativa, recaiu sobre mobilidade, transporte de saúde e transporte escolar dos indígenas, em uma lógica de exclusão.

(Erlene Miranda – Ascom MPTO)

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